A mulher, que permanece anônima, é descrita nos documentos judiciais como uma dançarina, modelo e atriz profissional, que trabalhou como dançarina por anos para Snoop Dogg e outros rappers.
Segundo sua versão, em 2013 ele teria concordado em se encontrar com o músico, a pedido de um colaborador próximo de Snoop Dogg, que sugeriu que seria "uma boa jogada para sua carreira".
A mulher acusa esse colaborador, Bishop Don "Magic" Juan (cujo verdadeiro nome é Donald Campbell), de levá-la para sua casa sem seu consentimento, forçá-la a fazer sexo oral e instiga-la a ir ao estúdio de Snoop Dogg sob pretextos profissionais.
Ela aceitou "na esperança de avançar em sua carreira". Lá, de acordo ela, o músico teria a obrigado a praticar sexo oral no banheiro e ejaculado em cima dela.
O processo chama Snoop Dogg de "predador" e o acusa de usar "sua posição de poder sobre ela, incluindo sua capacidade de contratá-la, demiti-la e garantir que ninguém a contrate na indústria novamente".
De acordo com o processo, ambos os lados tentaram, sem sucesso, chegar a um acordo por meio de mediação privada há dois dias, em 8 de fevereiro.
No dia seguinte, quando o processo foi aberto, o artista postou no Instagram: "Chegou a temporada de caçadores de dinheiro. Cuidado". Sem se referir a nada específico, a publicação inclui emojis de um saco de dinheiro, um rosto com expressão de suspeita, um policial e um juiz.
Snoop Dogg, de 50 anos, se apresentará neste domingo ao lado das estrelas do rap Dr. Dre, Mary J. Blige, Eminem e Kendrick Lamar no prestigiado show do intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano que este ano ocorrerá em Los Angeles.