O presidente argentino, Alberto Fernández, considerou neste sábado (12) um "ato de sensatez" que a principal força de oposição, o centro-direita Juntos pela Mudança (JxC), apoie as negociações de um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na quinta-feira, o JxC avaliou como "positivo o princípio de entendimento" do governo peronista de Fernández com o FMI, defendeu que "a Argentina deve honrar suas dívidas" e comprometeu a evitar que o país caia em "default".
Fernández disse que espera que a atitude da oposição "nos ajude a resolver um problema muito sério", referindo-se à renegociação em andamento com o FMI do empréstimo "stand-by" de US$ 44,5 bilhões concedido em 2018, durante o governo do presidente Mauricio Macri (PvC).
"Essa dívida foi gerada, porque o governo americano da época (do presidente republicano Donald Trump) facilitou com seus votos no Fundo que se desse esse crédito, e isso não sou eu que estou dizendo, foram eles mesmos que disseram", contou o presidente.
Fernández acrescentou que, "assim como Trump trabalhou para favorecer o governo Macri e dar-lhe um crédito que foi muito nocivo para a Argentina, neste momento, o governo americano (do democrata Joe Biden), quando chegou a hora de encontrar uma solução, ou um começo de solução para o problema, acompanhou com seu voto".
Há alguns dias, a diretora-geral do Fundo, Kristalina Georgieva, disse que o acordo "precisa de um apoio mais amplo da sociedade do que aquele que entrou em colapso em 2018".
Uma fração minoritária do próprio partido governista, liderada pelo deputado Máximo Kirchner, filho da vice-presidente Cristina Kirchner, já antecipou sua rejeição às bases do acordo, mas aguarda os memorandos finais para definir sua posição.
Ao firmar sua posição, o JxC condicionou seu apoio a que o acordo não implique aumento de impostos, ou a criação de novos, e criticou a "falta de unidade" do governo diante das negociações.
Na quinta-feira, o JxC avaliou como "positivo o princípio de entendimento" do governo peronista de Fernández com o FMI, defendeu que "a Argentina deve honrar suas dívidas" e comprometeu a evitar que o país caia em "default".
Fernández disse que espera que a atitude da oposição "nos ajude a resolver um problema muito sério", referindo-se à renegociação em andamento com o FMI do empréstimo "stand-by" de US$ 44,5 bilhões concedido em 2018, durante o governo do presidente Mauricio Macri (PvC).
"Essa dívida foi gerada, porque o governo americano da época (do presidente republicano Donald Trump) facilitou com seus votos no Fundo que se desse esse crédito, e isso não sou eu que estou dizendo, foram eles mesmos que disseram", contou o presidente.
Fernández acrescentou que, "assim como Trump trabalhou para favorecer o governo Macri e dar-lhe um crédito que foi muito nocivo para a Argentina, neste momento, o governo americano (do democrata Joe Biden), quando chegou a hora de encontrar uma solução, ou um começo de solução para o problema, acompanhou com seu voto".
Há alguns dias, a diretora-geral do Fundo, Kristalina Georgieva, disse que o acordo "precisa de um apoio mais amplo da sociedade do que aquele que entrou em colapso em 2018".
Uma fração minoritária do próprio partido governista, liderada pelo deputado Máximo Kirchner, filho da vice-presidente Cristina Kirchner, já antecipou sua rejeição às bases do acordo, mas aguarda os memorandos finais para definir sua posição.
Ao firmar sua posição, o JxC condicionou seu apoio a que o acordo não implique aumento de impostos, ou a criação de novos, e criticou a "falta de unidade" do governo diante das negociações.