Representado pelo ministro das Relações Exteriores do governo talibã, Amir Khan Muttaqi, o grupo deve se reunir na segunda-feira, em Doha, com diplomatas europeus e do Golfo para falar de suas expectativas em relação aos direitos humanos no Afeganistão.
O país atravessa uma profunda crise humanitária desde que os talibãs voltaram ao poder em agosto passado, após 20 anos de guerra.
Com a chegada dos talibãs, a ajuda internacional, que representava 75% do orçamento afegão, foi interrompida. Segundo a ONU, 55% da população, ou seja, 23 milhões de afegãos, está ameaçada pela fome.
A ONU pede há meses que se alivie as sanções impostas a Cabul desde agosto de 2021 para evitar que o país entre em colapso.
"A Grã-Bretanha continua envolvida em um diálogo pragmático com os talibãs, para cumprir nosso compromisso de ajudar os afegãos", disse uma porta-voz do governo britânico.
Segundo ela, é "necessário manter abertos os canais de comunicação, para ter contatos e redes diplomáticas para expressar preocupações" sobre "direitos humanos" e, "particularmente, os das mulheres", entre outros temas.
DOHA