Jornal Estado de Minas

WASHINGTON

Presidentes da Ucrânia e dos EUA falam em 'diplomacia' e 'dissuasão'


O presidente americano, Joe Biden, conversou por telefone neste domingo (13/2) com seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, sobre a concentração de forças russas na fronteira com a Ucrânia e concordaram em em insistir na "diplomacia e a dissuasão". Conversa ocorreu no dia seguinte a Putin e Biden conversarem sobre crise na região.



"Os dois líderes coincidiram na importância de manter a diplomacia e a dissuasão em resposta à concentração de forças militares russas nas fronteiras com a Ucrânia", segundo um comunicado da Casa Branca sobre o telefonema, que durou cerca de 50 minutos.

Com o temor crescente do Ocidente de uma iminente invasão russa da vizinha Ucrânia, a Casa Branca acrescentou que Biden "deixou claro que os Estados Unidos responderão rápida e decisivamente, juntamente com seus aliados e parceiros, a qualquer agressão da Rússia à Ucrânia".

Washington e seus aliados alertaram que a Rússia concentrou mais de 100.000 tropas em suas fronteiras com a Ucrânia.

Neste domingo, altos funcionários americanos traçaram um panorama sombrio.

O assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, disse que a invasão russa da Ucrânia pode ocorrer "ainda esta semana" e provavelmente vai começar "com fortes ataques com mísseis e bombardeios".

No sábado, Biden conversou por telefone durante uma hora com o presidente russo, Vladimir Putin, mas aparentemente sem conseguir reduzir as tensões.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que "certamente não foi um sinal de que as coisas se movem na direção correta".