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Estado de Minas WASHINGTON

Presidentes da Ucrânia e dos EUA falam em 'diplomacia' e 'dissuasão'

Volodimir Zelensky e Biden conversaram ao telefone neste domingo (13/2) sobre crise com a Rússia e ameaça de invasão


13/02/2022 16:24 - atualizado 13/02/2022 17:36

Esta foto de folheto tirada e divulgada pelo serviço de imprensa do Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia mostra militares ucranianos fazendo uma marcha dia-noite-dia de 200 quilômetros como parte do treinamento de combate na região de Chernihiv em 12 de fevereiro de 202
(foto: Forças Armadas da Ucrânia/AFP)

O presidente americano, Joe Biden, conversou por telefone neste domingo (13/2) com seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, sobre a concentração de forças russas na fronteira com a Ucrânia e concordaram em em insistir na "diplomacia e a dissuasão". Conversa ocorreu no dia seguinte a Putin e Biden conversarem sobre crise na região.

"Os dois líderes coincidiram na importância de manter a diplomacia e a dissuasão em resposta à concentração de forças militares russas nas fronteiras com a Ucrânia", segundo um comunicado da Casa Branca sobre o telefonema, que durou cerca de 50 minutos.

Com o temor crescente do Ocidente de uma iminente invasão russa da vizinha Ucrânia, a Casa Branca acrescentou que Biden "deixou claro que os Estados Unidos responderão rápida e decisivamente, juntamente com seus aliados e parceiros, a qualquer agressão da Rússia à Ucrânia".

Washington e seus aliados alertaram que a Rússia concentrou mais de 100.000 tropas em suas fronteiras com a Ucrânia.

Neste domingo, altos funcionários americanos traçaram um panorama sombrio.

O assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, disse que a invasão russa da Ucrânia pode ocorrer "ainda esta semana" e provavelmente vai começar "com fortes ataques com mísseis e bombardeios".

No sábado, Biden conversou por telefone durante uma hora com o presidente russo, Vladimir Putin, mas aparentemente sem conseguir reduzir as tensões.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que "certamente não foi um sinal de que as coisas se movem na direção correta".


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