As tentativas de dispersar os manifestantes incluíram o uso de canções populares como "Macarena", "Mandy", do cantor Barry Manilow, e "Baby Shark", tocadas de modo insistente, além do uso de jatos d'água.
O chefe de polícia de Wellington, Corrie Parnell, não gostou da tática usada pelas autoridades do Parlamento, que parece ter fortalecido a determinação dos manifestantes de permanecer no local.
"Certamente não seria uma tática ou metodologia que teríamos endossado. E é algo que teríamos preferido que não ocorresse", disse Parnell à Radio New Zealand.
"Mas aconteceu e temos que lidar com o que temos pela frente", completou.
Centenas de manifestantes - inspirados no "Comboio da Liberdade" dos caminhoneiros no Canadá - estão acampados há uma semana nas proximidades do Parlamento, apesar do apelo da primeira-ministra Jacinda Ardern para que "retornem para casa e levem seus filhos".
Parnell defendeu a abordagem discreta adotada pela polícia depois de quinta-feira, quando os agentes tentaram remover os manifestantes à força, o que resultou em confrontos violentos e mais de 120 prisões.
WELLINGTON