O aviso foi emitido na segunda-feira (14), mesmo dia em que Washington anunciou o fechamento de sua embaixada em Kiev e a transferência de seu pessoal para a cidade de Lviv, a 335 km de distância, devido à "dramática aceleração" do envio de forças russas.
Na semana passada, Washington já havia lançado uma advertência de que a Rússia poderia atacar "qualquer dia".
"Devido a um aumento na rara e preocupante atividade militar russa perto da fronteira com a Ucrânia, cidadãos americanos radicados, ou que pensam em viajar para Belarus devem estar informados de que a situação é imprevisível e de que há grande tensão na região", diz o aviso.
A nota observa ainda que, no mês passado, o Departamento de Estado ordenou a saída de todos os familiares do pessoal da embaixada em Minsk.
Os Estados Unidos já haviam pedido a seus cidadãos que deixassem a Ucrânia, depois que países ocidentais acusaram a Rússia de enviar mais de 100.000 soldados para cercar a ex-república soviética.
Além dos temores de um possível conflito militar na fronteira, a advertência de Washington para Belarus também cita o risco de detenção, aplicação arbitrária das leis e restrições pelo coronavírus como motivos adicionais para sair do referido país.
"A capacidade do governo americano de fornecer a seus cidadãos serviços de rotina, ou de emergência, em Belarus já está severamente limitada, devido às restrições do governo bielorrusso ao pessoal da embaixada americana", acrescentou.
WASHINGTON