"Juro ao povo de Burkina Faso (...) preservar, respeitar, cumprir e defender a Constituição, ata fundamental, e suas leis", afirmou Damiba ao prestar seu juramento ao Conselho, em cerimônia transmitida pela televisão estatal.
Estava vestido com uniforme militar, uma boina vermelha e usava uma faixa com as cores nacionais de Burkina.
Não havia nenhuma delegação oficial estrangeira e a cerimônia foi realizada em uma pequena sala na sede do Conselho Constitucional, onde apenas a imprensa estatal estava credenciada.
Várias horas após o juramento, o acesso ao prédio do Conselho foi isolado por um grande dispositivo de forças de segurança implantado em um raio de 100 metros ao redor do mesmo, na capital Uagadugú, observou um repórter da AFP.
O tenente-coronel Damiba, de 41 anos, tomou o poder em 24 de janeiro, após dois dias de motins da tropa em vários quartéis do país africano, derrubando o presidente eleito Roch Marc Christian Kaboré, acusado particularmente de não ter acabado com a violência perpetrada por grupos extremistas, que assolam Burkina Faso e países vizinhos há quase sete anos.
Damiba instaurou uma junta denominada Movimento Patriótico para a Proteção e Restauração (MPSR) do país, cuja prioridade é a "segurança".
OUAGADOUGOU