A medida "constituiria uma grave violação do direito internacional", criticou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em um comunicado.
Ontem, os deputados russos votaram a favor de que o governo reconheça a "República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk", duas regiões separatistas do leste da Ucrânia, como "Estados autônomos, soberanos e independentes".
O pedido coincide com as tensões com os países ocidentais sobre o envio de tropas de Moscou para a fronteira com a Ucrânia.
"A aprovação deste pedido por parte do Kremlin significaria a rejeição completa do governo russo de seus compromissos nos Acordos de Minsk", declarou Blinken.
Firmado em 2014, o pacto citado buscou encerrar o conflito ucraniano.
O chefe da diplomacia americana disse ainda que uma decisão nesse sentido minaria "o compromisso expresso de Moscou de conseguir uma resolução pacífica para esta crise, por meio da diplomacia, e exigiria uma reação firme e rápida dos Estados Unidos, em total coordenação com nossos aliados e sócios".