Os gigantes do setor de tecnologia estão sob uma pressão cada vez maior para equilibrar privacidade e publicidade dirigida, após reclamações dos usuários e ameaças de órgãos reguladores de impor regras mais rígidas.
As empresas tentam, porém, manter o acesso aos dados, cruciais para suas bilionárias receitas com publicidade.
Os softwares operacionais da Apple e do Google são executados na maioria dos smartphones do mundo. Por isso, qualquer alteração feita em suas políticas poderá afetar bilhões de usuários.
"Nosso objetivo (...) é desenvolver soluções publicitárias eficazes e que melhorem a privacidade, para que os usuários saibam que suas informações estão protegidas e que desenvolvedores e empresas tenham as ferramentas para ter êxito nos dispositivos móveis", disse o Google, em um comunicado.
No ano passado, a Apple anunciou que os usuários de seus cerca de 1 bilhão de iPhones em circulação podem escolher se permitem que suas atividades online sejam rastreadas para fins de segmentação de anúncios. O grupo alega que isso é uma prova de sua preocupação com a privacidade, enquanto seus críticos afirmam que a empresa ainda pode continuar a fazer este rastreio.
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