"Temos que reforçar o serenazgo e deve-se pensar cautelosamente que uma pessoa sem armas não pode enfrentar um criminoso armado. Então, após uma preparação e seleção, os membros do serenazgo também devem estar armados", disse Torres, na companhia do presidente peruano, o esquerdista Pedro Castillo, durante um encontro com governadores.
A sugestão de Torres faz parte de algumas medidas que o governo de Castillo tenta aprovar para conter a onda de insegurança. Nesta semana, o Executivo ordenou que os militares se unam à Polícia Nacional nos trabalhos de patrulhamento e ordem pública por um período de 45 dias, dentro do estado de emergência decretado devido ao aumento da criminalidade.
Sobre a entrega de armas ao serenazgo, o ex-ministro do Interior (2016) José Luis Pérez Guadalupe disse ao canal estatal TV Peru que "o sereno não tem amparo legal, não são policiais, é um cidadão a mais". Ele admitiu que os membros do serenazgo "não estão preparados para usar armas. Lançar uma ideia como essa é não conhecer o Estado."