A tormenta já começou a provocar ventos extremos, contra cujos efeitos o Exército se mantém de prontidão para agir.
O serviço meteorológico aconselhou milhões de britânicos a ficarem em casa, depois de emitir um alerta vermelho - o nível mais alto - para o sudoeste da Inglaterra e o sul do País de Gales, na quinta-feira.
Na manhã desta sexta, a agência meteorológica emitiu um incomum segundo alerta máximo, desta vez para o sudeste do país, que inclui a capital, Londres, pela primeira vez desde que esse sistema começou a ser usado em 2011.
O secretário de Estado da Segurança, Damian Hinds, pediu à população que "tome precauções e se mantenha a salvo", já que as rajadas de vento podem alcançar 145 na costa e até 130 no interior.
"Há perigo de morte neste tipo de evento meteorológico", explicou o secretário Hinds no canal Sky News, ressaltando que o Exército está pronto para enfrentar a tormenta, que ameaça ser uma das mais violentas em três décadas.
A Agência britânica do Meio Ambiente advertiu, por sua vez, para o risco de graves inundações.
Hoje à tarde, o governo fará uma reunião interministerial de crise.
A maioria das escolas no sudoeste do país permaneceu fechada nesta sexta-feira. A British Airways cancelou "vários voos", e as companhias ferroviárias pediram aos passageiros que "não viajem", advertindo que transtornos no tráfego podem ser anunciados em cima da hora.
A rede de autoestradas do Reino Unido também alertou para um "risco particularmente alto" de acidentes. Em Gales, todos os ônibus e trens estão parados.
Mais de 55.000 casas ficaram sem luz na manhã desta sexta na vizinha Irlanda, onde todas as escolas ficarão fechadas durante o dia, informou a emissora pública irlandesa RTE.
Outra tempestade, Dudley, causou pequenos transtornos na Escócia e no norte da Inglaterra na quarta-feira, deixando milhares de casas sem energia.