Lorna Hewitt, 43 anos, e o marido Craig Hewitt, 42, foram condenados a seis anos de prisão por terem mantido em cárcere privado o filho deles, que é autista e ficou preso por sete meses em um sótão na casa da família em Sheffield, Inglaterra.
Matthew Langley, 22, pesava apenas 39 kg e estava "a dias da morte" quando foi encontrado em junho de 2020.
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Os jurados ouviram que a mãe e o padrasto de Langley o impediram de frequentar a faculdade e cancelaram uma série de consultas médicas nos sete meses que o jovem passou trancado.
O juiz Michael Slater descreveu as ações de Lorna Hewitt como "um grave abuso de confiança de uma mãe em relação ao seu filho". Já em relação ao padrasto, Slater disse que ele "não era um homem deliberadamente cruel", mas foi cúmplice em abrir mão dos cuidados de Langley em uma trama construída pelo casal.
O advogado de defesa afirmou que Lorna Hewitt sofre de transtorno do estresse pós-traumático por uma experiência de infância, que afetou a vida adulta.
O casal também foi condenado por causar ou permitir que um adulto vulnerável sofresse sérios danos físicos.
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