As forças aéreas intervieram na sexta-feira para destruir uma "base terrorista" perto de Burkina Faso e Níger, onde "os combates violentos que se seguiram deixaram oito soldados mortos e 57 terroristas neutralizados", segundo um comunicado militar.
Cerca de quarenta civis malineses morreram esta semana nas mãos de um grupo afiliado ao Estado Islâmico (EI) na área de Tessit, a poucos quilômetros da fronteira, cenário de confrontos entre jihadistas, afirmaram diferentes fontes locais à AFP.
Os supostos jihadistas responsáveis por este massacre consideraram suas vítimas cúmplices de seus rivais, segundo as mesmas fontes.
Duas forças são particularmente ativas na área: o Estado Islâmico do Grande Saara (EIGS) e o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, uma aliança da Al Qaeda.
Ambos estão em conflito com os exércitos dos países e desde 2020 disputam o domínio dos territórios.
O presidente francês Emmanuel Macron anunciou na quinta-feira o início da operação para retirar do Mali as tropas do país europeu que lutam contra jihadistas no Sahel desde 2014.
Após este anúncio, a junta militar no poder no Mali exigiu que a França retirasse suas tropas "imediatamente".
BAMAKO