Durante um telefonema de 90 minutos, "o presidente da República salientou a necessidade urgente de concluir um acordo agora que ainda há tempo", disse em comunicado o governo francês.
Macron estava convencido de que as negociações em Viena "permitiram chegar a uma solução que respeite os interesses essenciais de todas as partes participantes, o que permitiria evitar uma grave crise nuclear".
"O Irã deve agora aproveitar esta oportunidade e tomar as decisões políticas que preservarão o acordo de Viena, no interesse do Irã e de todos", acrescentou.
As conversas em Viena entre China, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido e Irã buscam salvar o acordo de 2015 que permitiu o levantamento das sanções econômicas internacionais contra a República Islâmica em troca da limitação de seu programa nuclear.
Os Estados Unidos abandonaram o pacto em 2018 sob a presidência de Donald Trump e restabeleceram as sanções. Em resposta, Teerã ultrapassou os limites impostos em seu programa de desenvolvimento nuclear.
Washington, que participa indiretamente das negociações, comemorou "progressos substanciais" na quinta-feira e considerou um acordo possível "nos próximos dias" se o Irã "mostrar seriedade".
PARIS