A reunião está marcada para as 2h GMT, segundo as fontes. A Rússia, que ocupa a presidência rotativa do conselho, queria que o encontro fosse a portas fechadas, mas os Estados Unidos insistiram em que a deliberação fosse pública.
O reconhecimento pelo presidente russo, Vladimir Putin, das repúblicas separatistas enterra o frágil plano de paz de 2015 e abre as portas para a participação militar russa.
Os países solicitantes da reunião, que se baseiam em uma carta da Ucrânia à ONU, incluem França, Reino Unido e Albânia, além do secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres. No documento, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, cita a Carta das Nações Unidas e as regras de procedimento para exigir que um representante de seu país esteja presente na reunião de emergência.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, garantiu seu apoio à reunião de emergência. "O Conselho de Segurança deve exigir que a Rússia respeite a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, um Estado-membro das Nações Unidas", disse ela em um comunicado.
"O anúncio da Rússia nada mais é do que um teatro, aparentemente projetado para criar um pretexto para uma nova invasão da Ucrânia", acrescentou Linda.
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