Jornal Estado de Minas

RÚSSIA X UCRÂNIA

Putin não enviará tropas de imediato à Ucrânia; população pede armas


Nesta terça-feira (22/02), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que não pretende enviar tropas de imediato para as duas regiões autoproclamadas independentes do leste Ucrânia e reconhecidas pelo líder russo no dia 21. O conflito iminente entre os dois países já preocupa a população ucraniana, que pede armas para governos do ocidente.





Após Putin reconhecer formalmente as duas regiões separatistas da Ucrânia, o parlamento russo aprovou por unanimidade o uso de forças armadas do país no exterior. A medida entrou em vigor logo após a votação.

Isso significaria que uma ação imediata da Rússia seria possível, mas, em pronunciamento nesta terça, o presidente do país negou que irá avançar tropas nas regiões separatistas no momento. "Iremos dar ajuda militar se houver um conflito", disse ele.

Essas últimas decisões indicam que a Rússia irá cada vez mais pressionar a Ucrânia a aceitar os termos russos de proteção na região.





Movimentações ucranianas
Na Ucrânia, o clima de tensão se aumenta e o ministro das Relações Exteriores do país, Dmytro Kuleba, sugeriu que os países ocidentais intensifiquem o envio de armas para ajudá-lo a resistir aos avanços russos.

"Nossas melhores garantias serão nossa diplomacia e armas. Vamos mobilizar o mundo inteiro para termos tudo de que precisamos para fortalecer nossas defesas", disse Kuleba.

Além disso, o ministro informou que teve conversas com o secretário britânico das Relações Exteriores pedindo mais armamentos para defender a Ucrânia e que pretende ter ainda conversas com Antony Blinken, representante norte-americano no setor.