Em dezembro, o rico Estado do Golfo anunciou a suspensão das negociações com os americanos sobre a aquisição de cerca de 50 caças F-35, em protesto contra as condições consideradas muito rígidas, no contexto da desconfiança americanas em relação à China.
Os Emirados Árabes Unidos "pretendem assinar um contrato com a China National Aero Technology Import & Export Corporation (CATIC) para a compra de doze L15 (aviões de treinamento e combate), com opção de compra de mais 36 aeronaves do mesmo tipo no futuro", anunciou o Ministério da Defesa em um comunicado.
"Chegamos à fase final de nossas negociações com o lado chinês. O contrato final será assinado em breve", disse Tareq Abdelrahim Al Husani, presidente da Tawazun, autoridade de compras de defesa e segurança dos Emirados Árabes Unidos.
Citado no comunicado, se declarou "convencido" de que a CATIC, empresa estatal chinesa, possui "tecnologias avançadas que desfrutam de vantagens competitivas a nível global".
O anúncio enquadra-se nos "esforços de diversificação e modernização" das forças armadas dos Emirados, disse o ministério, observando que o país "continuará trabalhando com seus parceiros estratégicos para desenvolver (suas) capacidades de defesa".
ABU DHABI