"As negociações estão em um momento crítico e importante", declarou o responsável após um encontro com seu homólogo de Omã, Badr al-Busaidi, que visitou Teerã.
"Esperamos que alguns temas sensíveis e importantes sejam resolvidos nos próximos dias com realismo pelos interlocutores ocidentais", disse Amir Abdollahian.
O ministro se declarou "otimista", mas insistiu que seu país não deixará de lado os limites ou "linhas vermelhas" que considera indispensáveis dentro dessas negociações, embora não tenha fornecido mais detalhes a respeito.
O negociador-chefe do Irã, Ali Bagheri, deve retornar brevemente a Teerã para consultas com os dirigentes do país, enquanto "o diálogo continua em Viena", disse nesta quarta-feira uma fonte à AFP.
Em Viena, as negociações almejam salvar o acordo de 2015 que pretendia impedir que o Irã conseguisse desenvolver uma arma atômica. As autoridades da República Islâmica sempre negaram essa intenção.
O acordo assinado entre Irã, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia) e Alemanha permitiu acabar com as sanções internacionais contra o país asiático em troca de limites rígidos a seu programa nuclear.
A retirada dos Estados Unidos deste pacto, em 2018, implicou a reinstauração das sanções. Em resposta, o Irã decidiu não cumprir mais com parte dos compromissos expressados no pacto.
Nas negociações de Viena os Estados Unidos participam de forma indireta. Nos últimos dias, os participantes admitiram progressos.