Iniciados em 48,8 milhões de dólares, os lances chegaram a US$ 617 milhões ao meio-dia, após 11 rodadas. A concorrência pode durar até sexta-feira, segundo a agência que supervisiona o processo, o Escritório de Administração de Energia Oceânica (Boem).
As seis zonas propostas representam mais de 2 mil quilômetros quadrados (488 mil acres) em um setor triangular chamado New York Bight. Em sua potência máxima, devem fornecer sete gigawatts, a eletricidade necessária para 2 milhões de residências.
Cerca de 25 empresas foram autorizadas a participar da operação, entre elas especialistas europeus como Avangrid Renewables, Equinor ASA e EDF Renewables Development, além de grupos americanos como Invenergy e Arevia Power.
A operação representa um marco "pois é a primeira licitação organizada pelo governo federal desde 2018", ressaltou Lesley Jantarasami, especialista do setor energético do grupo Bipartisan Policy Center.
O governo de Joe Biden se comprometeu logo após sua posse a criar as condições para produzir 30 gigawatts de energia eólica offshore até 2030.
"Há muito tempo, todos dizem que esta forma de energia está prestes a decolar, pois há muitos investidores, e que as empresas europeias (mais experientes que as americanas nestes projetos, ndr) estão prontas para participar", explicou a especialista.
"Mas não havíamos visto o governo federal tomar medidas concretas para tornar isso realidade. As pessoas querem ver os projetos avançarem", acrescentou.
Onze empresas participaram em 2018 dos leilões para a exploração de três lotes que abrangem 1.578,2 quilômetros quadrados (cerca de 390 mil acres) perto de Massachusetts. Três delas venceram a concorrência por um total de 405 milhões de dólares, após 32 rodadas.
EDF - ELECTRICITE DE FRANCE
EQUINOR