“Estas estão entre as horas mais sombrias da Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, declarou o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, em comunicado oficial nesta quinta-feira (24/2).
início à invasão na Ucrânia nesta madrugada. O ataque é considerado “injustificado” pela maioria das lideranças e autoridades da UE.
Ao lado de Úrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, a declaração foi gravada após a Rússia dar “Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia”, reiterou Leyen. A presidente declarou que os ativos russos na UE serão congelados e o acesso dos bancos russos ao mercado financeiro da União serão impedidos. Para Borrell, a Rússia corre o risco de um “isolamento sem precedentes''.
Países europeus condenam o ataque russo
Itália: Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, qualificou o ataque russo à Ucrânia como "injusto e injustificável". Em comunicado, o premier italiano declarou: “A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático”.
Espanha: No Twitter, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, escreveu: “O Governo de Espanha condena a agressão da Rússia contra a Ucrânia e manifesta a sua solidariedade com o Governo ucraniano e o seu povo”. Sánchez afirmou, ainda, que o país está em contato com aliados da UE para coordenar uma resposta.
Reino Unido: “Esta é uma catástrofe para o nosso continente”, tuitou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. O premier fará um discurso oficial, destinado à população, esta manhã. “O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”, escreveu.
Alemanha: Nas redes sociais, o chanceler alemão, Olaf Scholz, definiu o ataque como uma “violação flagrante do direito internacional” e que “nada pode justificá-lo”. Uma ação será coordenada junto à Otan e à UE. “Este é um dia terrível para a Ucrânia e um dia sombrio para a Europa”.
França: “Em matéria econômica e financeira, em termos de equipamento defensivo, a França continuará a dar o seu apoio”, afirmou o presidente Emmanuel Macron. Em seu perfil no Twitter, Macron reiterou condenar o ataque: “A Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente”.
CIDADES UCRANIANAS ATACADAS PELA RÚSSIA