Jornal Estado de Minas

MADRI

Espanha condena 'invasão' russa da Ucrânia e pede seu fim 'imediato'

O governo espanhol condenou, nesta quinta-feira (24), a "invasão militar" russa à Ucrânia e exigiu o retorno das tropas de Moscou para seu país e o "cessar imediato das hostilidades".



"O governo da Espanha condena energicamente a invasão militar da Ucrânia por parte da Federação Russa", afirmou o governo do socialista Pedro Sánchez em um comunicado.

"É uma agressão completamente injustificada, de uma gravidade inédita e uma violação flagrante do direito internacional, que põe a segurança e a estabilidade globais em risco", continuou o Executivo.

"Exigimos o cessar imediato das hostilidades antes que o número de vítimas se multiplique, assim como o retorno das tropas para o território internacionalmente reconhecido da Federação Russa", exigiu Madrid.

O comunicado informa ainda que o rei Felipe VI presidirá uma reunião do Conselho de Segurança Nacional hoje, ao meio-dia (horário local).

Tanto o monarca como o presidente do governo suspenderam sua visita à ilha canária de La Palma, afetada até dezembro por uma erupção vulcânica de três meses de duração.

Mais cedo, Sánchez reagiu à operação russa contra a Ucrânia, expressando sua solidariedade para com Kiev e o povo ucraniano.

"Permaneço em estreito contato com nossos parceiros e aliados na União Europeia e na OTAN para coordenar nossa resposta", acrescentou Sánchez em uma mensagem na rede social Twitter.

Esta tarde, em Bruxelas, Sánchez participará da reunião extraordinária do Conselho Europeu convocada de urgência, em função do quadro na Ucrânia.

Em 11 de fevereiro, a Espanha enviou quatro caças Eurofighter para a Bulgária para integrarem a polícia aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que patrulha o mar Negro. A missão está programada para terminar em 31 de março, quando serão substituídos por quatro aviões holandeses.