"Já vimos relatos de vítimas e pessoas começando a fugir de suas casas por segurança", escreveu o Alto Comissariado da ONU para Refugiados.
"As vidas civis e a infraestrutura civil devem ser protegidas e preservadas em todos os momentos, de acordo com o direito internacional humanitário", acrescentou.
O presidente russo, Vladimir Putin, iniciou sua invasão da Ucrânia nesta quinta-feira, com bombardeios aéreos e a entrada de forças terrestres em vários pontos.
Horas depois, as autoridades ucranianas anunciaram um primeiro balanço, com cerca de cinquenta mortos (dos quais, cerca de dez civis).
Grandi ressaltou que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), presente na Ucrânia, está preparado para prestar assistência humanitária "onde for necessário e possível".
Ele também exigiu que "a segurança e o acesso dos esforços humanitários sejam garantidos".
O alto comissário também pediu aos países vizinhos da Ucrânia que mantenham suas fronteiras abertas para receber potenciais refugiados.
"Estamos prontos para apoiar todo o trabalho de resposta nesta situação de deslocamento forçado. Assim, fortalecemos nossas operações e capacidades na Ucrânia e nos países vizinhos", disse Grandi.
"Estamos fortemente comprometidos em apoiar a população afetada na Ucrânia e nos países da região", explicou.