"As sanções vão cobrir os setores financeiro, de energia e transportes da Rússia", destaca a Declaração, emitida após uma cúpula realizada em Bruxelas, e deverão ser adotadas "sem demora".
As medidas, cujos detalhes ainda não foram divulgados, abrangerão, ainda, o controle das exportações, a emissão de vistos e a inclusão de funcionários russos na lista de sancionados.
A UE já havia adotado esta semana medidas restritivas contra autoridades e entidades em resposta ao reconhecimento da independência de dois territórios separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.
No comunicado, a UE pede que "a Rússia cesse imediatamente suas ações militares, retire incondicionalmente todas as suas forças e equipamentos militares de todo o território da Ucrânia e respeite a integridade territorial, a soberania e a independência" daquele país.
A Rússia, segundo os líderes europeus no comunicado, é "totalmente responsável por este ato de agressão e toda a destruição e perda de vidas humanas que causará. Será responsabilizada por suas ações".
Durante o dia, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, havia alertado que com o enorme pacote de sanções em estudo - o maior lançado pelo bloco em sua história - a Rússia corria o risco de "isolamento sem precedentes".
A Declaração adotada nesta quinta-feira exprime também a "firme condenação" da UE à "participação de Belarus na agressão contra a Ucrânia."
O documento faz um "apelo à preparação e adoção urgente de um pacote de sanções econômicas e individuais que inclua também Belarus."
BRUXELAS