A oferta da Rússia de manter negociações com a Ucrânia é pouco séria, afirmou nesta sexta-feira (25/2) o porta-voz da diplomacia americana, Ned Price.
"Vemos que Moscou sugere que a diplomacia se realize sob a mira de uma arma, quando as bombas, os disparos de morteiro e a artilharia de Moscou visam os civis", afirmou.
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O ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, disse nesta sexta que a Rússia está disposta a negociar com a Ucrânia se o país, sob invasão russa, "depuser as armas".
"Estamos dispostos a negociar a qualquer momento desde que as forças armadas ucranianas ouçam nosso apelo e deponham as armas", disse durante coletiva de imprensa em Moscou.
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"O presidente (Vladimir) Putin tomou a decisão desta operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia para que, livres desta opressão, os ucranianos possam escolher seu futuro livremente", acrescentou, dando a entender que Moscou tinha a intenção de depor o governo.
Em resposta, o porta-voz do Departamento de Estado acusou a Rússia de ter realizado uma "diplomacia fingida" com o Ocidente para ganhar tempo e preparar sua operação militar.
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"Queremos deixar claro ao presidente Putin que a diplomacia sob a mira de uma arma, a diplomacia coercitiva não é algo do qual vamos participar", acrescentou.
"Não é algo que vá pôr fim a este conflito realmente e de forma duradoura", disse. "O que queremos é que a diplomacia tenha êxito".