"Em resposta às sanções da UE contra nossas empresas, a Roscosmos suspende sua cooperação com seus parceiros internacionais na organização de lançamentos espaciais do Cosmódromo de Kourou e trará sua equipe técnica na Guiana Francesa de volta para a Rússia", no total de 87 pessoas, declarou a agência em um comunicado.
Na quinta-feira, a UE proibiu a exportação para a Rússia de aviões, peças e equipamentos das indústrias aeronáutica e espacial, em reação à invasão russa.
Essas sanções afetam parcialmente o setor aeronáutico e espacial europeu, que trabalha em conjunto com a Rússia.
Roscosmos e Arianespace fazem parte de uma joint venture, a Starsem, que opera o foguete Soyuz. Para 2022, está previsto o lançamento de oito foguetes Soyuz: três, de Kourou; e cinco, do Cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão.
Sem os foguetes Soyuz, a Europa não teria capacidade própria para lançar alguns satélites antes que Ariane 6 seja posto em funcionamento. Seu primeiro voo está previsto para o fim do ano.
MOSCOU