Um míssil russo atingiu um terminal petrolífero em Vasylkiv, na capital ucraniana Kiev, na noite deste sábado (26/2), em uma nova série de ataques ao vizinho do Leste Europeu. Uma outra explosão também foi registrada.
De acordo com o governo da Ucrânia, o ataque não afetou os containers e nem provocou vazamento de radiação.
"Esta noite vai ser infernal", declarou o jornalista Christo Grozev, ao relatar que três comboios com quase 500 tanques se aproximam de Kiev, em diferentes direções.
Mais cedo, o porta-voz do Kremilin, Dmitry Peskov, disse ao canal estatal do país, o RT, que o presidente russo Vladimir Putin determinou uma paralisação das tropas enquanto buscava um acordo.
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Ainda de acordo com Peskov, Kiev recusou “categoricamente” os termos de Moscou e, por isso, a ofensiva continuou. “Foi uma tentativa de nos forçar à cessação”, disse, sem dar mais detalhes.
Pedido de socorro
Em coletiva de imprensa em Brasília, o encarregado da Embaixada da Ucrânia, Anatoliy Tkach, pediu ajuda humanitária e o envio de armas, equipamentos de proteção e combustíveis ao país.
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"A Ucrânia está pedindo à comunidade internacional a solidariedade, estamos pedindo que aumentem as sanções, para isolar a Rússia nos fóruns internacionais e apoiar a Ucrânia com armas, equipamentos de proteção e combustíveis", completou.
Ele ainda apontou que as tropas russas estão sofrendo perdas, com confirmação de 3500 mortos e 200 presos. "No entanto, a Ucrânia está aberta ao diálogo e está aplicando todos os esforços diplomáticos possíveis", disse.