O Google se tornou, neste domingo (27), o mais recente gigante de tecnologia a impedir a imprensa estatal russa de monetizar conteúdo em suas plataformas, em represália pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
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Facebook proíbe imprensa estatal russa de anunciar e ganhar dinheiro em sua redeRegulador russo proíbe imprensa de usar palavra 'invasão' da UcrâniaExército russo reconhece pela 1ª vez 'mortos e feridos' na Ucrânia"Estamos monitorando ativamente o desenrolar dos acontecimentos e tomaremos mais medidas, se necessário", acrescentou.
Leia mais: Invasão russa chega ao 4º dia: bombardeios em Kiev e resistência ucraniana.
O anúncio surge horas depois de o YouTube anunciar que os veículos russos financiados pelo Estado não poderiam monetizar seus vídeos na plataforma, entre outras restrições.
"À luz das circunstâncias excepcionais na Ucrânia, estamos tomando uma série de medidas", declarou um porta-voz da empresa.
"Nossas equipes começaram a suspender a possibilidade de que alguns canais gerarem receita no YouTube, incluindo os canais RT em todo mundo", detalhou.
Criada em 2005 como "Russia Today", a RT é acusada, com frequência, pelas autoridades ocidentais de contribuir para a desinformação.
Na sexta-feira, o Facebook anunciou a restrição da atividade da mídia estatal russa, que também não poderá fazer publicidade, nem gerar receita em sua plataforma.
A Alemanha proibiu a RT no início de fevereiro, o que levou a Rússia a fechar o escritório da Deutsche Welle em Moscou.
Vários países anunciaram sanções contra empresas, bancos e autoridades russas depois que Moscou invadiu a Ucrânia na última quinta-feira (24).