Reunidos em frente ao Portão de Brandemburgo e ao Reichstag, prédio da Câmara dos Deputados, os manifestantes carregavam bandeiras em amarelo e azul, as cores nacionais da Ucrânia.
"Berlim a 670 km da linha de frente", "Stop the Killer" ("Pare o assassino", em português), "Não à Terceira Guerra Mundial" eram algumas das frases em faixas e cartazes dos manifestantes, que responderam em massa ao chamado da comunidade ucraniana que vive na Alemanha.
"Minha mãe está (abrigada) em um porão, (...), meu pai, em casa, no primeiro andar de um bairro ao norte de Kiev", contou uma das participantes, a ucraniana Valeria Moiseeva, de 35 anos velho, que está grávida.
"Acho importante que a Alemanha se comprometa com a democracia na Europa e também é nossa responsabilidade", disse Hans Georg Kieler, de 49 anos.
Desde quinta-feira, manifestações acontecem todos os dias na capital alemã, especialmente em frente à imponente embaixada da Rússia, construída na avenida Unter den Linden, uma das grandes artérias que levam ao Portão de Brandemburgo.
A Alemanha abriga mais de 300.000 pessoas de origem, ou nacionalidade, ucraniana em seu território e também conta com uma grande diáspora russa, sobretudo, em Berlim.
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