O vídeo de um corajoso cidadão ucraniano que conversou e até debochou de soldados russos está ganhando repercussão nas redes sociais. O civil está dentro do carro em uma estrada quando vê o exército russo com tanques parados no meio do caminho pois teriam ficado sem combustível.
A priceless exchange of a brave Ukrainian citizen with Russian army stuck out of fuel. ENGLISH SUBTITLES.
%u2014 Ali %uD83C%uDDFA%uD83C%uDDE6%uD83D%uDD4A (@aliostad) February 26, 2022
[Thanks to my Ukrainian friend for transcription and translation] pic.twitter.com/Rar3WRXEwD
“Surreal essa conversa. Um civil ucraniano encosta num blindado russo parado na beira da estrada e começa a trocar ideia com os soldados russos (que ficaram sem combustível). Ainda faz uma piada oferecendo um reboque de volta pra Rússia, que arranca risos dos soldados russos”, comentou um usuário no Twitter.
No diálogo, o ucraniano pergunta se os soldados sabem para onde eles estavam indo. “Não, não sabemos… Para Kiev, droga... o que dizem no noticiário?”, respondeu o soldado, emendando com uma indagação.
Dentro do carro, o civil responde, dando a entender que já havia encontrado com outros soldados no caminho. “Bem, enquanto tudo está do nosso lado, os seus e os presos sobrevivem bem... porque os homens também não sabem para onde estão indo. E perguntei aos outros, gente como você: ninguém sabe onde estão e para onde vão”, disse, e deixa o local.
Guerra no 4º dia
A ofensiva militar da Rússia na Ucrânia completa quatro dias neste domingo (27/2). As últimas 24 horas foram marcadas pela resistência ucraniana e por uma nova série de bombardeios em Kiev.
Um míssil russo atingiu um terminal petrolífero em Vasylkiv, na capital, na noite desse sábado (26/2). A explosão provocou um clarão no céu da cidade, mas de acordo com o governo da Ucrânia o ataque não afetou os containers e não houve vazamento de radiação.
Horas antes, um funcionário de alta patente do Pentágono, nos Estados Unidos, afirmou que a Rússia parece "cada vez mais frustrada" pela firme resistência do exército ucraniano.
"Calculamos que mais de 50% da força que Putin concentrou contra a Ucrânia (...) está mobilizada" dentro do país, revelou.