Com suas fantasias coloridas e ritmos alegres, escolas como Imperatriz Leopoldinense e Vila Isabel desfilaram em uma "prévia" na Cidade do Samba, espaço coletivo na zona portuária com enormes galpões, onde cada escola prepara a portas fechadas durante todo o ano sua suntuosa apresentação.
Uma forma, para alguns milhares de pagantes, de matar a saudade das comemorações oficiais do Carnaval, canceladas desde 2020 devido à pandemia. Este ano, devido ao avanço vertiginoso da variante Ômicron, os tradicionais desfiles no Sambódromo foram adiados para 21 de abril, e os blocos de rua foram cancelados.
"Depois de dois anos sem carnaval, hoje podemos expressar nossa alegria", disse à AFP o professor Nilton Marcos, 62, um entre centenas de pessoas que puderam dançar ao som de sambas como "Vou Festejar" e "Coisinha do Pai".
"Muita emoção, muita alegria. É gratificante poder estar aqui novamente e celebrar com todo mundo", comemorou Manuela Benini.
Apesar de ter proibido as festas oficiais, a prefeitura carioca autorizou festas e shows particulares - desde que cumprindo as normas sanitárias para a Covid-19 - durante a semana do Carnaval. Segundo a imprensa local, uma situação semelhante ocorre em cidades como Salvador, São Paulo e Belo Horizonte, onde os saudosos do Carnaval participam em massa festas particulares.
RIO DE JANEIRO