Nesta segunda-feira (28/2), Kiev atualizou para mais de 4,5 mil o número de soldados russos abatidos (mortos ou feridos) desde o início do ataque ordenado por Vladimir Putin, na quinta (24/2). Em contrapartida, Moscou não confirmou o número de vítimas, mas reconheceu ontem, pela primeira vez, que "há heróis" que morreram ou se feriram no conflito.
O quinto dia de ataque russo está sendo marcado pela expectativa de um provável cessar-fogo com a primeira reunião entre as duas nações, que será realizada na fronteira com Belarus. De acordo com comunicado publicado pela presidência ucraniana, a Ucrânia deve exigir na negociação um "cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas".
"As próximas 24 horas serão cruciais para a Ucrânia", disse o presidente do país, Volodymyr Zelensky, neste domingo. O presidente não estará presente no encontro hoje. A delegação inclui, entre outros, o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, o conselheiro do chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Mykhailo Podoliak, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Mykola Tochytskyi.
Ainda segundo as autoridades ucranianas, as tropas russas estão "diminuindo o ritmo da ofensiva". Desde a madrugada de domingo, alguns ataques foram registrados nos arredores da capital Kiev. A cidade de Kharkiv, segunda maior do país. também está sofrendo com ataques intensos. Os russos, por sua vez, pedem que "sua supremacia aérea" na Ucrânia seja reconhecida pelo governo e população.