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'Não há nada a ganhar' com nova Guerra Fria, diz China na ONU

Representante chinês disse que 'deve-se respeitar a soberania e a integridade de todos os países', bem como 'todos os princípios da carta das Nações Unidas'


28/02/2022 15:13 - atualizado 28/02/2022 15:36

Zhang Jun, embaixador da China, fala durante a reunião de urgência da ONU
Zhang Jun, embaixador da China, fala durante a reunião de urgência da ONU (foto: Kena Betancur / AFP)
"Não há nada a ganhar" com uma nova Guerra Fria, declarou o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, nesta segunda-feira (28), ao tomar a palavra na excepcional reunião de urgência da Assembleia Geral da organização, que deve se pronunciar sobre a invasão russa da Ucrânia.

Leia também: 5º dia de invasão russa à Ucrânia: comitiva de negociação e ameaça nuclear

"A Guerra Fria acabou há muito tempo. A mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto de blocos deve ser abandonada. Não há nada a ganhar com o início de uma Nova Guerra Fria", frisou Zhang.

Em seu discurso breve, mas contundente, o representante chinês disse que "deve-se respeitar a soberania e a integridade de todos os países", bem como "todos os princípios da carta das Nações Unidas".

A China, disse ele, "continuará trabalhando construtivamente para permitir a paz".

A "segurança de um país não deve depender da segurança de outro", sustentou antes de defender a retomada do diálogo entre a Otan, a União Europeia e a Rússia e "levando em conta as legítimas preocupações de segurança" de todas as partes.

Sob o título "Agressão armada não provocada da Rússia contra a Ucrânia", os 193 membros da Assembleia da ONU devem se pronunciar sobre a invasão russa da Ucrânia.


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