A Estação Espacial Internacional (ISS), que funciona sobretudo graças à colaboração entre os Estados Unidos e a Rússia, não está sendo afetada neste momento pelas extremas tensões entre os dois países após a invasão russa à Ucrânia, garantiu nesta segunda-feira (28) a Nasa.
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No entanto, a agência espacial americana anunciou que busca soluções que a mantenham em órbita sem a ajuda da Rússia.
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Shell, Equinor e BP: gigantes do petróleo anunciam sua saída da Rússia Análise: qual é o impacto econômico das sanções na Rússia e no mundo? Desvalorização do rublo provoca corrida às agências para sacar dinheiroExército russo está perto da maior central nuclear ativa da Ucrânia"Não temos indicações, a nível operacional, de que os nossos homólogos não estejam empenhados em continuar as operações em curso" na ISS, enfatizou, em resposta a uma pergunta em uma coletiva de imprensa.
As equipes americanas e russas "seguem conversando entre si" e "seguem trabalhando juntas", acrescentou.
No entanto, a Nasa está "avaliando a situação". A Rússia é essencial para o bom funcionamento da Estação, pois seu sistema de propulsão, que permite fazer correções de órbita, depende de naves russas.
Lueders citou negociações com a Northrop Grumman e a SpaceX, cujas naves espaciais já vão para a ISS.
Na semana passada, em uma série de tweets incendiários, o diretor da agência espacial russa, Dmitry Rogozin, acusou Washington de querer "destruir" a cooperação em torno da Estação.
Sem a Rússia, "quem salvará a ISS de uma saída descontrolada de órbita e de cair sobre os Estados Unidos ou a Europa?", perguntou ele em tom de ameaça.
Após a imposição de sanções europeias à Rússia, a agência espacial russa Roscosmos reagiu neste fim de semana anunciando a suspensão de seus lançamentos da base espacial Kurú, na Guiana Francesa.