Nesta terça-feira (1/3), sexto dia de conflito no leste europeu, a Rússia atacou Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia. Um prédio do governo regional e um bairro residencial foram os alvos dos Russos. Ao menos 9 pessoas morreram.
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Ainda não se sabe se houve mortos ou feridos por causa da explosão do prédio.
Segundo o prefeito da cidade, Igor Terekhov, o exército de Putin também atacou um bairro residencial, nesta segunda-feira. Ao menos 9 pessoas morreram, sendo que 5 eram de uma mesma família e estavam em um carro.
Mykhailo Podolyak, assessor da presidência do país, afirmou que a Rússia está atingindo regiões centrais de cidades para causar pânico e matar civis.
O chefe da administração regional, Oleg Synegubov, afirmou que os russos utilizaram mísseis disparados de um veículo militar e dispararam de aviões. "Esses ataques são genocídio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a população civil", ele afirmou.
Ucrânia pede isolamento da Rússia por crime de guerra
Após os ataques em Kharkiv, a segunda maior cidade do país ucraniano, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu à comunidade internacional o isolamento completo da Rússia.
"Ataques bárbaros por mísseis russos na Praça da Liberdade, no centro, e em distritos residenciais de Kharkiv. Putin não consegue dobrar a Ucrânia. Ele está cometendo mais crimes de guerra só por fúria, mata civis inocentes", disse Kuleba.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 136 civis foram mortos na Ucrânia nesta terça-feira (1º). Além dessas perdas, há 400 feridos.
Liz Throssell, uma porta-voz do comissariado da ONU, afirmou que o número real deve ser muito mais alto.