"Em geral, sentimos que o movimento militar russo (...) em direção a Kiev está no momento em ponto morto", disse o funcionário a jornalistas.
"Achamos que parte disso tem a ver com sua própria manutenção e logística", acrescentou. "E também acreditamos que, em geral, (...) os próprios russos estão se reagrupando, repensando e tentando se adaptar aos desafios que enfrentam."
Seis dias depois de Moscou invadir seu vizinho ex-soviético, segundo a fonte, um enorme comboio russo que se encontra ao norte de Kiev mal está se movendo, mas os EUA acreditam que ainda pretendem cercar a capital ucraniana.
Além disso, disse que os militares ucranianos seguem desafiando a força invasora e que os russos não alcançaram o controle dos céus do país. Também não conseguiram atingir seu primeiro grande objetivo, a segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, no nordeste, onde ocorreram os combates mais intensos.
Já no sul, os russos posicionaram suas forças ao longo da costa desde a Crimeia até a fronteira russa no leste e cercaram a cidade portuária de Mariupol.
O Pentágono acredita que o avanço da força de combate russa de 150 mil homens na Ucrânia (cerca de 80% dos quais já entraram no país) foi muito mais lento do que o planejado e agora enfrenta escassez de suprimentos, como combustível e comida.
O funcionário também afirmou, embora não tenha apresentado provas, que havia sinais de que os ânimos estavam começando a enfraquecer no lado russo, que utiliza um grande número de soldados recrutados.
"Aparentemente, nem todos estavam totalmente treinados e preparados, ou mesmo avisados de que seriam enviados para uma operação de combate", disse o funcionário.
WASHINGTON