Seis dias após o início da invasão russa à Ucrânia, conhecida historicamente como "celeiro da Europa", os valores desses alimentos dispararam. Os portos ucranianos continuam bloqueados e a demanda é alta, com "compradores buscando soluções" para substituir as cargas ucranianas que esperavam receber, disse à AFP Damien Vercambre, da corretora Inter-Courtage.
"Nada mudou no momento, mas os mercados começam a se conscientizar. As exportações foram totalmente interrompidas e é urgente encontrar novas saídas", explicou o corretor. "A China esperava a entrega de 4 a 5 milhões de toneladas de milho ucraniano e agora tenta se abastecer de outra maneira", acrescentou.
Além dos cereais, o preço do petróleo também disparou devido ao conflito no leste europeu.
PARIS