A Rússia ameaçou nesta quarta-feira (2) deixar de enviar satélites da operadora OneWeb e exigiu que o governo britânico se retire do projeto, além de garantias de que não está sendo usado para fins militares, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Em 5 de março, um foguete Soyuz, operado pela OneWeb e Arianespace, está programado para decolar do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, com 36 satélites. Estes se somarão aos 428 que já estão em órbita, formando uma "constelação" destinada a oferecer internet de alta velocidade para todo o mundo.
Mas a agência russa Roscosmos, que controla o cosmódromo de Baikonur, deu um ultimato a Londres depois que sanções financeiras massivas foram ordenadas contra a Rússia, após o ataque à Ucrânia.
"Dada a atitude hostil do Reino Unido em relação à Rússia, outra condição para o envio de dispositivos em 5 de março é que o governo britânico deixe de ser acionista da OneWeb", disse Roscosmos.
O governo britânico é o acionista majoritário dessa empresa, da qual detém 42,2% das ações juntamente com a indiana Bharti, segundo a Roscosmos.
Da mesma forma, Moscou exige "garantias legais vinculantes de que a OneWeb não use esses satélites para fins militares ou proponha esses serviços a estruturas militares", acrescentou a agência espacial russa.
Roscosmos instou Londres a aceitar esse ultimato antes de 4 de março, às 18h30 GMT. Caso contrário, "o foguete será removido da saída", mas isso não terá "consequências econômicas significativas" para o setor espacial russo.
Em 5 de março, um foguete Soyuz, operado pela OneWeb e Arianespace, está programado para decolar do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, com 36 satélites. Estes se somarão aos 428 que já estão em órbita, formando uma "constelação" destinada a oferecer internet de alta velocidade para todo o mundo.
Mas a agência russa Roscosmos, que controla o cosmódromo de Baikonur, deu um ultimato a Londres depois que sanções financeiras massivas foram ordenadas contra a Rússia, após o ataque à Ucrânia.
"Dada a atitude hostil do Reino Unido em relação à Rússia, outra condição para o envio de dispositivos em 5 de março é que o governo britânico deixe de ser acionista da OneWeb", disse Roscosmos.
O governo britânico é o acionista majoritário dessa empresa, da qual detém 42,2% das ações juntamente com a indiana Bharti, segundo a Roscosmos.
Da mesma forma, Moscou exige "garantias legais vinculantes de que a OneWeb não use esses satélites para fins militares ou proponha esses serviços a estruturas militares", acrescentou a agência espacial russa.
Roscosmos instou Londres a aceitar esse ultimato antes de 4 de março, às 18h30 GMT. Caso contrário, "o foguete será removido da saída", mas isso não terá "consequências econômicas significativas" para o setor espacial russo.