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Estado de Minas RÚSSIA X UCRÂNIA

Siderúrgica russa cancela entregas à Europa após sanções ao maior acionista

Alexei Mordashov, homem mais rico da Rússia e maior acionista da Serverstal, está entre os alvos da UE na aplicação de sanções econômicas


02/03/2022 15:54 - atualizado 02/03/2022 17:16

Mordashov em coletiva
Magnata, conhecido como barão do aço, é também acionista do grupo TUI, principal operadora de turismo da Europa (foto: Petrosyan/ St. Peterburg International Economic Forum/Flickr)
Em resposta a sanções econômicas aplicadas pela União Europeia (UE) ao seu acionista majoritário, Alexei Mordashov, a AOA Serverstal, a maior siderúrgica da Rússia, suspendeu suas entregas na Europa. O magnata está entre os 26 empresários russos na lista de sanções feitas pela UE, nesta segunda-feira (20), segundo informações da agência de notícias portuguesa RTP. 

A corporação, em comunicado aos meios de comunicação russos, explicou que as matérias-primas serão direcionadas a mercados mundiais alternativos. A Europa é responsável por um terço do faturamento da empresa, encomendando cerca de 2,5 milhões de toneladas de aço por ano.

Conhecido como barão do aço, Mordashov, além de ser o homem mais rico da Rússia, é o maior acionista do grupo TUI, a principal operadora de turismo da Europa. Além disso, o magnata possui negócios em vários veículos de comunicação. 

Por ter interesse financeiro no Banco Rossiya, “banco pessoal” de diversos empresários russos que tiveram benefícios econômicos com a anexação da Crimeia em 2014, o magnata é uma preocupação da UE. O órgão também acredita que os investimentos feitos pelo barão do aço no setor da comunicação colaboraram para desestabilizar a Ucrânia, por meio de emissoras de televisão pró-Rússia.

Segundo a RTP, Mordashov, em comunicado, afirmou que não possui nenhuma ligação com o surgimento do conflito e apelidou a guerra de “tragédia de dois povos irmãos”. “Devemos fazer de tudo para que alguma solução seja encontrada, a fim de que o derramamento de sangue acabe”, disse. 
 

UE já aplicou sanções econômicas contra empresários russos 

Desde que a Rússia invadiu a Crimeia, a UE e os Estados Unidos haviam aplicado punições econômicas a diversas personalidades russas, como o atual diretor da agência espacial Roscosmos e ex-vice-primeiro-ministro, Dimitry Rogozin.

Diante do conflito atual entre a antiga União Soviética e a Ucrânia, as sanções se estenderam para um número maior de líderes, como Vladimir Putin, o primeiro ministro Mikhail Mishustin, e o ministro do exterior, Serguei Lavrov. Além disso, 351 membros da Duma, Palamento da Rússia, também estão incluídos. Entre as punições, a principal é o congelamento de bens. 

Fechamento dos espaços aéreos, suspensão de vínculos financeiros e comerciais foram algumas das novas medidas aplicadas pela UE à Rússia, bem como a exclusão de sete bancos russos do Swift, sistema de comunicação interbancária  responsável pelas transações mundiais. 
 
Entenda como a economia será afetada devido à guerra: 
 
 


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