Jornal Estado de Minas

WASHINGTON

EUA anunciam novas sanções contra Belarus e setor russo da Defesa

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (2) novas sanções pela invasão russa de Moscou, que desta vez afetam a indústria da Defesa da Rússia e as importações tecnológicas de seu aliado, Belarus.



A Casa Branca revelou "restrições radicais contra Belarus para evitar sua importação de bens tecnológicos em resposta a seu apoio" à guerra contra a Ucrânia.

Anunciou, ainda, "sanções dirigidas ao setor da Defesa da Rússia" para "impor custos significativos às empresas russas de desenvolvimento e produção de armas".

Moscou e Minsk estão intimamente ligados e o território bielorrusso foi fundamental para a mobilização das forças russas para invadir a Ucrânia.

A União Europeia anunciou na quarta-feira sua própria série de sanções, incluindo uma lista negra de 22 oficiais militares de alto escalão bielorrussos e o fim das importações do principal produto de exportação do país: fertilizantes à base de potássio.

Os Estados Unidos disseram ter como alvo entidades "que estiveram envolvidas, contribuíram ou apoiaram os serviços de segurança russos e bielorrussos, setores militares e de defesa esforços de pesquisa e desenvolvimento militares e de defesa".

"Esta ação ajudará a evitar o desvio de bens, tecnologias e software para a Rússia através de Belarus e degradará significativamente a capacidade de ambos os países de sustentar sua agressão militar e capacidade de planejar", disse a Casa Branca.

Também limitará a capacidade de ambos os países de "obter os materiais necessários para apoiar sua agressão militar contra a Ucrânia".

Em relação à Rússia, os Estados Unidos disseram ter como alvo 22 entidades relacionadas à defesa, "incluindo empresas que fabricam caças, veículos de combate de infantaria, sistemas de guerra eletrônica, mísseis e veículos aéreos não tripulados para os militares russos".

Também impôs formalmente a sanção anunciada terça-feira por Washington para fechar o espaço aéreo dos EUA a todos os aviões russos, uma medida também adotada pela União Europeia e pelo Canadá.