O número de iates de luxo, pertencentes a bilionários russos, sendo deslocados para o Oceano Índico aumentou nos últimos dias. As embarcações estão sendo levadas para as ilhas Maldivas, na Ásia, e Seychelles, na África, de acordo com levantamento feito pela Bloomberg News. O movimento ocorre após o anúncio de sanções impostas à Rússia pela invasão da Ucrânia.
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Barril de petróleo americano WTI fecha a valor máximo desde 2011 (US$ 110,60)EUA anunciam novas sanções contra Belarus e setor russo da DefesaG7 tenta impedir que Rússia contorne sanções usando criptomoedasSegundo o levantamento, quatro dos maiores iates de luxo que estão ancorados nas Maldivas são de propriedade de magnatas russos. O maior deles, o Ocean Victory, de 140 metros, pertence ao empresário Victor Rashnikov, dono de uma empresa de aço, de acordo com SuperyachtFan.com. Na época da compra, a embarcação era avaliada em cerca de US$ 300 milhões (pouco mais de R$ 1,5 bilhão).
Já o Clio, de 238 pés, é de propriedade do magnata do alumínio Oleg Deripaska.
O Nord, de 465 pés, saiu das Maldivas e agora está nas ilhas Seychelles. A embarcação pertence a Alexei Mordashov, outro bilionário do aço. O Sea Rhapsody, do banqueiro russo Andrey Kostin, está indo para a cadeia de ilhas depois de deixar a Turquia, em 18 de fevereiro.
Vale lembrar que as ilhas Maldivas não têm tratado de extradição com os Estados Unidos.
Frota global de iates e sanções
De acordo com informações do Superyacht Group, entre 7% e 10% da frota global de iates de luxo são de proprietários russos.
A “fuga” das embarcações de luxo acontece após os Estados Unidos sinalizarem que vão mirar os ativos dos líderes empresariais russos como parte da campanha de sanções econômicas contra Moscou por causa da invasão à Ucrânia.
Em discurso na terça-feira (1°/3), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que seu país e os aliados europeus se preparam para apreender iates, apartamentos de luxo e jatos particulares de cidadãos e do governo russo, inclusive do presidente Vladimir Putin.
“Estamos indo atrás de seus ganhos ilegítimos”, disse Biden.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Ricci