Às 10h40 GMT, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio subia 1,58%, a US$ 112,21. Em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em abril ganhava 2,02%, para US$ 109,85.
Após uma semana de aumentos vertiginosos (+20% para ambas as referências), os preços pareciam se equilibrar.
"Esse pico mostra como os mercados são sensíveis à ideia de que a escassez de oferta está piorando, com temores de que as sanções atinjam diretamente as exportações de energia russas", disse Han Tan, analista da Exinity.
No entanto, uma esperança mantinha os preços longe dos recordes atingidos na quinta-feira, com "notícias de que um acordo nuclear com o Irã é iminente, o que adicionaria barris ao mercado", segundo Neil Wilson, analista da Markets.com.
Os Estados Unidos disseram na quinta-feira que um "possível acordo" sobre a questão nuclear iraniana está "próximo", embora as questões permaneçam no ar antes que possa ser finalizado.
Os negociadores reunidos em Viena estão tentando salvar o acordo de 2015 para impedir que o Irã adquira a bomba atômica. Eles fizeram "progressos significativos", de acordo com uma porta-voz da diplomacia dos EUA, Jalina Porter, a repórteres.
Para o mercado de petróleo, um acordo significaria a suspensão das sanções dos EUA, permitindo que as exportações iranianas compensassem parcialmente o petróleo russo.
Outras commodities das quais a Rússia é um grande produtor não se beneficiaram da suspensão iraniana.
A Rússia, que é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, também fornece 40% do gás da Europa.
A referência europeia de gás, o TTF holandês, subia 9,75%, a 176,50 euros por megawatt-hora (MWh), alta de 87% em uma semana.
Na London Metal Exchange (LME), a tonelada de alumínio atingiu um novo máximo histórico de 3.850 dólares e a tonelada de níquel, seu maior nível desde 2011, com 29.000 dólares.