"Como o resto do mundo, estamos horrorizados, indignados e entristecidos pelas imagens e informações que nos chegam da guerra na Ucrânia e condenamos essa invasão injustificada, não provocada e ilegal da Rússia", disse Brad Smith, presidente da Microsoft.
A empresa não especificou o termo "novas vendas" ou se pretendia remover produtos não vendidos das lojas russas. Consultada pela AFP, a empresa não quis comentar a possibilidade de continuar a vender produtos em estoque nas lojas.
Smith acrescentou que a Microsoft está encerrando "muitos aspectos de [suas] atividades na Rússia de acordo com as sanções decididas pelos governos", mas não entrou em detalhes. O grupo lembrou que apoia a Ucrânia ajudando-a a se proteger dos ciberataques russos.
"Desde o início da guerra, agimos contra as medidas russas para controlar, destruir ou afetar mais de 20 organizações governamentais, tecnológicas e financeiras ucranianas", disse Smith.
Por meio de sua organização humanitária, a Microsoft afirma colaborar com a Cruz Vermelha e as agências de refugiados da ONU com apoio financeiro e tecnológico.
Outros gigantes da tecnologia cortaram relações com Moscou nos últimos dias.
A Apple parou de vender iPhones e tablets no país, enquanto plataformas como Facebook, YouTube (Google) e Twitter impediram publicações russas.
NOVA YORK