Washington desembolsou 60 milhões de dólares em assistência militar à Ucrânia no outono boreal, seguidos de 200 milhões adicionais em dezembro, para armas e munições que, em sua maioria, foram entregues às forças ucranianas, segundo a funcionária do Departamento de Defesa americano.
Em 26 de fevereiro, o governo americano desbloqueou uma nova ajuda militar sem precedentes, de 350 milhões de dólares, para apoiar Kiev frente à invasão russa.
Este montante está destinado a "proporcionar urgentemente à Ucrânia a munição necessária, mísseis antitanque Javelin e mísseis antiaéreos Stinger", assinalou esta semana no Congresso a titular do Departamento de Estado para temas político-militares, Jessica Lewis, confirmando oficialmente a entrega dos Stinger.
Desses 350 milhões, "já entregamos aos ucranianos equipamentos no valor de 240 milhões de dólares, incluindo alguns dos mais essenciais, como equipamentos antiblindados", explicou nesta sexta a funcionária do Pentágono.
"Não há indícios de interferência russa" para criar obstáculos às entregas de armas, acrescentou.
As armas e munições estão sendo entregues às forças ucranianas "em vários lugares", detalhou outro funcionário do Departamento de Defesa americano, que não quis oferecer detalhes.
"Todos ficamos muito impressionados com a eficácia com que as forças armadas ucranianas utilizam os equipamentos que proporcionamos", os distribuindo "muito rapidamente" no campo de batalha para "frear o avanço russo", insistiu a funcionária do Pentágono.
A fonte também assinalou que os Estados Unidos "formaram" o exército de Kiev no uso destas armas no passado, incluídos os treinamentos de última hora em dezembro e no início de janeiro.
"[Os ucranianos] estão familiarizados com a imensa maioria do que oferecemos", garantiu.
A funcionária acrescentou que outros 14 países já entregaram armas à Ucrânia desde o começo da invasão russa em 24 de fevereiro e lembrou que o presidente americano Joe Biden pediu mais verba ao Congresso para continuar com o fornecimento.
WASHINGTON