Por volta das 13h30 locais, "um ônibus militar foi alvo, no deserto de Palmira, de um ataque terrorista com muitas armas, que deixou 15 mortos, incluindo oficiais, e feriu outras 18" pessoas, explicou a agência de notícias do governo sírio, Sana.
Segundo o OSDH, uma ONG britânica que conta com uma rede de informantes na Síria, o ataque foi obra do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
No entanto, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque até agora.
O Observatório explicou que o balanço de mortos pode subir, já que os soldados estavam "gravemente feridos" em sua maioria.
No sábado, três soldados do exército sírio morreram a leste de Palmira em um ataque contra o veículo em que viajavam, informou o OSDH.
Segundo a ONG, 61 soldados próximos do regime - tanto do exército regular como milicianos pró-Irã - morreram em ações do EI desde o início do ano.
No início de janeiro, um ataque contra um comboio militar deixou nove mortos no deserto do leste da Síria.
O autoproclamado califado do Estado Islâmico foi vencido em março de 2019, mas o grupo continua cometendo ataques na Síria e no Iraque por meio de suas células adormecidas.
A complexa guerra da Síria, um país fragmentado no qual intervêm diferentes protagonistas, provocou cerca de meio milhão de mortes desde 2011, e milhões de deslocados.
O líder do (EI), Abu Ibrahim al Hashimi al Qurashi, morreu em uma operação das forças especiais dos Estados Unidos no início de fevereiro na Síria, mais de dois anos depois da eliminação de seu antecessor, Abu Bakr al-Baghdadi.