Com este acordo, os países-membros vão agora convidar a Comissão Europeia a apresentar um parecer sobre cada uma das candidaturas apresentadas por estes três países, para decidir sobre a concessão do status de países candidatos.
Dessa forma, a Comissão Europeia terá que se pronunciar sobre cada demanda separadamente, na primeira etapa de um longo e complexo processo que em seu capítulo final exige o voto unânime dos 27 Estados-membros do bloco.
A Ucrânia, que enfrenta a invasão da Rússia, solicitou adesão imediata, por meio do que chamou de "procedimento especial", embora tal mecanismo não esteja previsto nas regras da UE.
Normalmente, o processo de adesão de um país à UE exige a negociação de um plano de reforma muito detalhado que costuma levar vários anos.
Atualmente, Albânia, Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia e Turquia são formalmente reconhecidos como países candidatos.
No caso da Turquia, as negociações se arrastam há mais de duas décadas, embora estejam praticamente paralisadas desde 2016.
O último país a aderir à UE foi a Croácia, em 2013, embora as negociações tenham começado oito anos antes, em 2005, e os últimos capítulos tenham sido fechados em 2011.
A Comissão Europeia não tem um prazo definido para emitir um parecer. No caso da adesão da Romênia, concluída em 2007, decorreram dois anos entre o pedido de adesão e o parecer da Comissão.