"Tem sido extraordinária a quantidade de armas fornecidas que estão chegando à Ucrânia apesar das circunstâncias difíceis", afirmou Sherman em um encontro com jornalistas na capital espanhola.
"A comunidade internacional respondeu e encontrou maneiras de entregar o material. Mas a situação pode ficar mais complicada nos próximos dias e teremos que encontrar outra forma de fazer isso", disse Sherman, sem comentar de que forma a entrega do material poderia ser dificultada.
Armas, munições e dinheiro têm sido enviados dos países ocidentais para a Ucrânia desde que a Rússia iniciou sua ofensiva contra o país vizinho em 24 de fevereiro.
No mês passado, os Estados Unidos autorizaram o envio de 350 milhões de dólares em equipamento militar, a maior entrega deste tipo na história americana, para ajudar o governo ucraniano a se defender dos ataques russos.
A União Europeia, por sua vez, aceitou financiar a compra e a entrega de armas à Ucrânia por 500 milhões de dólares.
Kiev pede aos países ocidentais que aumentem a ajuda ao país, incluindo o envio de aviões, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu a seus vizinhos do leste europeu que forneçam com aviões de fabricação russa que os ucranianos sabem pilotar.
"É de vital importância que enviemos o que o presidente Zelensky está pedindo, porque ele sabe quais são as necessidades militares", disse Sherman, que se encontra no meio de um giro por Turquia, Espanha e norte da África.