Em 1º de março, a instituição anunciou que estava preparando uma ajuda emergencial de US$ 3 bilhões a favor da Ucrânia, dos quais pelo menos 350 milhões deveriam ser liberados imediatamente.
Seu conselho de administração finalmente decidiu desembolsar a partir de segunda-feira uma quantia maior do que o planejado originalmente.
"O pacote aprovado pelo conselho consiste em um empréstimo adicional de US$ 350 milhões e garantias no valor de 139 milhões", disse o Banco Mundial em comunicado.
"A ajuda de desembolso rápido" permitirá que "o governo forneça serviços essenciais para os ucranianos, em particular salários para funcionários de hospitais, pensões para idosos e programas sociais para pessoas vulneráveis".
Além disso, foi aprovado um financiamento de US$ 134 milhões em doações e um financiamento paralelo de US$ 100 milhões. No total, foram mobilizados cerca de US$ 723 milhões.
O Banco Mundial especificou que a Holanda e a Suécia deram 89 e 50 milhões de dólares, respectivamente.
A entidade também informou ter criado "um fundo fiduciário multidoador (MDTF) para facilitar a chegada de doações à Ucrânia, com contribuições do Reino Unido, Dinamarca, Letônia, Lituânia e Islândia, no valor de US$ 134 milhões". E pediu a seus membros que alimentassem o fundo com outras doações.
Em 12 dias de guerra, centenas de civis foram mortos e outros milhares ficaram feridos na Ucrânia.
Mais de 1,7 milhão de pessoas fugiram do país desde que a invasão russa começou em 24 de fevereiro. Mais da metade encontrou refúgio na Polônia, de acordo com os últimos cálculos da ONU.