"Chegamos, recentemente, a um acordo com o governo da China para uma visita", disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, explicando que "foram iniciados os preparativos" para esta viagem prevista "para acontecer em maio".
Uma equipe de pessoas que trabalham com a ex-presidente do Chile viajará para a China no próximo mês para se preparar para esta visita.
Michelle Bachelet deve publicar um relatório sobre Xinjiang esperado com muito interesse por países e ONGs ocidentais. Há anos, ela pede "acesso irrestrito" a Xinjiang.
Até então, não havia sido possível organizar uma visita à área. As autoridades chinesas também se negaram a autorizar uma investigação da ONU em Xinjiang.
Países como Estados Unidos, França e Reino Unido acusam a China de cometer "genocídio" contra a minoria uigur. Pelo menos um milhão de pessoas da minoria muçulmana uigur, segundo ONGs, estão presas em campos nesta região do noroeste da China.
As autoridades locais refutam essas acusações e garantem que são campos de formação profissional, destinados a manter essas pessoas longe do extremismo e do terrorismo.
GENEBRA