Pessoas de todo o mundo estão reservando estadias em Airbnb's na Ucrânia, mesmo sem intenção de ir. Desde a semana passada, dezenas de milhares já usaram esse que é o meio mais rápido de fazer com que doações em dinheiro cheguem ao país do Leste Europeu, acometido pela guerra com a Rússia. Ontem, a empresa anunciou que iria suspender as atividades em território russo e de Belarus.
O CEO da Airbnb, Brian Chesky, afirmou que foram 61.402 noites reservadas na plataforma em 48 horas, totalizando US$ 1,9 milhão. Mais da metade disso, cerca de 34.000 noites, foram pagas por usuários nos Estados Unidos, seguidos pelo Reino Unido (8.000) e Canadá (3.000). O restante, porém, veio de uma variedade de países. "Uma ideia tão legal da nossa comunidade. Obrigado", escreveu Chesky no Twitter.
In 48 hours, 61,406 nights have been booked in Ukraine. That's $1.9M going to Hosts in need
— Brian Chesky %uD83C%uDDFA%uD83C%uDDE6 (@bchesky) March 4, 2022
Such a cool idea from our community. Thank you https://t.co/MEitgKB5Eo
As reservas são tanto de propriedades no subúrbio quanto no centro de Kiev, em uma faixa de preço que, em geral, varia de US$ 10 a US$ 20. Um porta-voz da empresa disse ainda que a Airbnb tem se dedicado a conscientizar moradores de países próximos à Ucrânia sobre a possibilidade de se cadastrar para hospedar refugiados do conflito.
"Precisamos de ajuda para atingir essa meta. A maior necessidade que temos é de mais pessoas que possam oferecer suas casas em países próximos, incluindo Polônia, Alemanha, Hungria e Romênia. Se você pode abrigar um refugiado, acesse airbnb.org/get-involved", incentivou Brian Chesky na última segunda-feira, em suas redes sociais.
Até a última informação dada pela Airbnb à Forbes, 25 mil pessoas haviam usado o link para se inscreverem como anfitriões.